É pedra bruta
Alquebra resistente
Fortaleza dissoluta
Opaco reluzente
Instrumento inexorável
Mão nua
Sem arma palpável
Esperança
Vã usança tua
Acaso é o amorfo rosto
Emergente desgosto
Pois figura legítima
Conserva-se Latente
Agora choro, pobre vítima
Estatutário impotente
Aceito-a maldita sina
Abandono a face que se esconde
Como cômoro em neblina
Deito-me sobre os seixos
Folgados motejantes
Aguardando o desfecho
Retorsão cruciante
Nobre seja novo ofício
Retângulo entalhado
Crava-se em solo sagrado
Aguardando futuro exício
Henrique Alvez
Estatutário
Author: Henrique Alvez / Marcadores: Poemas
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