Destinada a
funesta prisão sem fim, a existência em forma de símbolo faz-se distante e
despede-se energicamente, partindo sem
sair do lugar. Avança mil passos ainda que não mova um só pé e some no
horizonte da alma que insistem dizer que em ele reside, sem perder a nitidez
sob seu atento e cansado olhar. O membro que um dia foi percorrido por suas
mãos quentes agora tomba friamente no chão enquanto ergue-se em um clamor
desesperado por um último sopro de inspiração. Já a vida desfavorecida a favor
do afortunado faz-se ferozmente flácida em refutação a felicidade e esquece-se
de manter o padrão, mas quando se toca, flagra-se em rotina intransponível.
No
passo em que a taxativa substituição vem inverídica, a relação um dia utopizada
decai rumo ao mármore incandescente diluindo aos poucos enquanto assistida de
costas por aquilo que um dia proferiu a infindável duração disto em corrente
extinção.
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